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Diabetes e dengue: o que é preciso saber para evitar complicações - Rádio Ativa FM

Diabetes e dengue: o que é preciso saber para evitar complicações

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O aumento dos casos de dengue no país vem preocupando autoridades sanitárias e médicos. A dengue é uma infecção causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti e pode afetar a todos, mas existem alguns grupos que têm mais riscos, como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e imunossuprimidos. As pessoas com diabetes estão dentro do grupo de risco, portanto é preciso cuidado. Outro importante aspecto da doença é que, de forme geral, a dengue grave ocorre com mais frequência na segunda vez que as pessoas contraem a infecção.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, as características das infecções que afetam as pessoas com diabetes são semelhantes às da população em geral. No entanto, podem apresentar maior gravidade e mortalidade, assim como nos outros grupos de risco citados.

Pela primeira vez, este ano, o Brasil está imunizando contra a dengue, mas a quantidade de vacinas é pequena para toda a população. Por isso o governo deu preferência às crianças e adolescentes até 14 anos, de áreas com comprovação de elevada transmissão de dengue. Esta é, de acordo com o governo federal, a faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue (16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023).

“O laboratório produtor não tinha disponibilidade de fornecer ao Ministério da Saúde um maior número de doses da vacina este ano”, explica o pediatra e infectologista Marco Aurelio Safadi, coordenador do Departamento de Imunização em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Os pacientes que vivem com diabetes, especialmente quando adequadamente controlados, podem receber a vacina, alerta dr. Marco Aurelio.

Se a pessoa tiver dengue, deve ser acompanhada em unidades de saúde ou pelo seu médico para identificar situações que possam sugerir a ocorrência de complicações da doença, sendo muito importante ficar atento aos chamados sinais de alarme para as formas mais graves da doença, como vômitos, dor abdominal intensa, persistente, hemorragias, desmaios e pressão baixa, alteração do nível de consciência alternando sonolência e irritabilidade, dentre outros. Ao notar esses sinais, a pessoa deve procurar ajuda médica imediatamente, pois são situações que exigem a necessidade de internação.

Não existe um medicamento específico para a dengue, por isso o tratamento é apenas sintomático. “A hidratação é muito importante para evitar quadros mais graves da dengue”, explica o infectologista. Nos casos mais leves a hidratação é feita por via oral, sendo necessária a internação nos casos mais severos para a realização da hidratação por via endovenosa.

O que é a dengue
Trata-se de uma infecção causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existe atualmente circulação dos 4 sorotipos do vírus da dengue no Brasil, com predomínio dos tipos 1 e 2.

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